11.1.10

ela fala por mim

'Um dia compreendi que não se morre disso, e mergulhei. Meu mergulho foi fundo, foi denso, e foi bom. Nadei oceanos, rompi os diques de minhas represas, caminhei por tempestades de areia. Depois sentada sobre as dunas que se formaram, lá do alto, presenciei belezas transcendentais. Milagres aconteceram. Vi coisas que não se veem normalmente ... '



[Maitê Proença]

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Um comentário:

lídia martins disse...

Vestimo-nos às pressas para que pudessemos ver nossos sonhos desenhados no ar. Recolhi alguns jogados pelo chão. E um vento fresco se misturou ao ar, como se alguém houvesse aberto todas as portas e janelas.


Um beijo