24.2.10

das levezas

E ela me pediu ajuda mais uma vez, porque tinha
se esquecido comé que se faz pra voar.

Eu aprendi que, com dois limões, dá pra fazer uma bela duma limonada. Daquelas azeda mermo, pra descer rasgando guela baixo. Daquelas que a gente fecha o olho e faz até careta. Tou aprendendo que se deve aceitar muitas das coisas que não aprovamos, se não podemos modificá-las. Então, faço assim: Procuro não pensar. O pensar muitas vezes, no dia, me angustia. E encho as mãos de trabalho. Cabeça ocupada não pensa besteira, já dizia minha vó. E, hoje, aprendi com a Adélia outra coisa: ' ... que se deve esperar biblicamente pela hora das coisas'. Então, espero. Às vezes, com uma pressa enorme, mas a fé nos meus passos é maior e mais bonita. Acredito no que é lindo, e assim, desse jeito, tudo ilumina. Meus dias têm se tornado preciosas peças de brilhante. Únicos e verdadeiros. Porque as chaves que abrem a porta da esperança, sou eu que faço.

E te cuida. Te cuida bem.

um abraço forte e apertado!
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Cris, a que sonha.
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3 comentários:

lídia martins disse...

Serena,

Será mesmo possível voar outra vez?


Nos sonhos da Pipa criança, sempre seremos duas fugitivas cavalgando na lombada dos poetas, dispostas a fugir para mundos imaginários e com sonhos de segunda mão. Espero você amanhã em torno das sete, sabe o endereço?



P.S.: Amo-te sem igual.

Te seguro. Me seguras.


Um beijo.

Ma.chine disse...

Acho que isso tbm aconteceu cmg

..." porque tinha
se esquecido comé que se faz pra voar."


:(

Mas será que voar é como andar de bicicleta?
Dessas coisas que a gnt nunca esquece pra vida toda, mas por apenas alguns instantes?

Adoro vir aqui e ler as postagens antigas...

Muito lindo..

Beijinho

Talita Prates disse...

adorei!
ainda mais com essa "participação" da Adélia!

lindo, Cris (?)

Um bjo,

Talita
História da minha alma